sexta-feira, 21 de maio de 2010

Maria,exemplo de mulher..

Galera, a paz de Jesus e o amor de Maria!!!

Hoje é sexta-feira... iupi! rs

Que bom podermos estar firmes e fortes para mais um final de semana, e assim mais um domingo do Senhor... participando da Santa Missa.
Como o nosso amigo Nelson já contou no post anterior, o programa de quarta-feira foi ótimo. Podemos perceber a maneira com que os nossos jovens tem trabalhado em favor do outro, e mesmo parecendo um trabalho de formiguinha, ele existe e ajuda muitas pessoas.

Bom, vamos trazer a primeira parte de muitas reflexões sobre Maria, que nos vem como conhecimento e alimento para nossa fé cristã.

MARIA, A SEMPRE VIRGEM
(VIRGEM ANTES, DURANTE E DEPOIS DO PARTO)

Por Missionária Marlete Lacerda

I - O DOGMA NA ANTIGUIDADE

1. CONCEPÇÃO VIRGINAL (virgindade antes do parto)

A confissão de fé de toda a Igreja, atestada pelos Padres da Igreja, sem exceção, e contida em muitos símbolos de fé seja locais que dos Concílios ecumênicos, não deixa nenhuma dúvida sobre o fato que a concepção de Jesus no seio da Virgem Maria, por obra do Espírito Santo, é um dado fundamental revelado pela Palavra de Deus e, portanto, pertence ao depósito da fé. Mesmo não tendo uma fórmula explícita da Virgindade de Maria esta está ligada ao dogma cristológico da encarnação.

a) Testemunho bíblico

A concepção virginal é atestada pela Escritura. Mesmo deixando de lado aqueles trechos nos quais alguns autores viram referências indiretas à virgindade de Maria (Gl 4,4 “Nascido de mulher”; Mc 6,23 “o filho de Maria”; Jo 1,13 “ele, que não foi gerado nem do sangue, nem de uma vontade da carne, nem de uma vontade do homem, mas de Deus”), existem também referências diretas e explícitas.

- Mt 1,18-25 possui expressões inequivocáveis. Não há dúvidas que a virgindade de Maria é um elemento sobre o qual o evangelista insiste no versículo 18, no 20 e no 22. A encarnação do verbo no seio de Maria aconteceu por obra do Espírito santo, não de José.
- Lc 1,34-35 é também um testemunho explícito: “O Espírito Santo virá sobre ti”.

Qual é o sentido que o NT atribui à concepção virginal?

Antes de tudo, a concepção virginal de Maria é sinal da divindade de Cristo. Quem nasce dela é Deus. Jesus não tem um pai humano, porque tem um pai divino: Cristo é puro dom do Pai.
A concepção virninal também é sinal da nova criação que inicia com a encarnação. Isto nós deduzimos de modo especial em Mateus. Como o primeiro homem foi formado da terra virgem, também o homem novo, Jesus Cristo, nasce da terra virgem que é o ventre de Maria.

b) Os testemunhos da tradição (os mais antigos)

Inácio de Antioquia († 110), afirma a concepção virginal como garantia da divindade de Cristo: “Nasceu verdadeiramente da Virgem” (carta aos efésios, 7,2). Ele é convicto de que a virgindade de Maria faz parte do plano salvífico.
Justino Mártir († 165), ao contrário, defende a divindade de Cristo frente aos judeus e aos pagãos, fundamentando-se no texto de Is 7,14. Dizia ele: “Ninguém, fora o Nosso Cristo, foi gerado por uma virgem”. E afirma que a concepção virginal não tem nada em comum com os mitos pagãos que falam de fecundação de uma virgem por parte de Deus.
Irineu de Lião († 202) foi grande defensor da virgindade antes do parto contra os judeus, fazendo tambèm referência a Is 7,14. Ele argumenta que se Jesus tivesse nascido de sêmem humano como os outros, seria somente homem, incapaz de trazer a salvação. Irineu introduz a problemática do parto virginal. Seu pensamento, porém, era bastante complexo, dando margem à varias interpretações.
Origenes († 254) afirma: “Se alguém crê que aquele que foi crucificado sob pôncio Pilatos tenha entrado no mundo não nascendo da Virgem e do espírito Santo, mas de José e Maria, então falta a este o necessário para ter a fé plena”.
Hipólito Romano († 235) e Tertuliano († 220) testemunham que a concepção virginal de Cristo já estava presente no símbolo batismal: “Nasceu do Espírito Santo e da Virgem Maria”.
Enfim, os padres são unânimes em afirmar a concepção virginal.

A fé no nascimento virginal de Jesus é um dado de fato para os fiéis ortodoxos, portanto, a Igreja não sentiu a exigência de fazer desta doutrina objeto de uma decisão conciliar.

Continua...

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