segunda-feira, 24 de maio de 2010

Salve Maria Imaculada Galera!
Hoje é dia de 24, dia de Nossa Senhora Auxiliadora! Que ela interceda por nós em todas as nossas causas!



E vamos continuar esse final de mês de maio falando sobre:

2. PARTO VIRGINAL (virgindade no parto)

a) Testemunho Bíblico

Devemos logo afirmar que se a virgindade antes do parto é amplamente atestada na Sagrada Escritura, quase nada se diz da virgindade no parto.
Alguns exegetas contemporâneos vêem nos textos de Jo 1,13 (Jesus nasce sem a aspersão de sangue) e de Lc 1,35 (“...o santo que nascer será chamado Filho de Deus.”) indicações sobre o parto virginal (I. De La Poterrie, NDM, p. 1445). Trata-se todavia de hipóteses que não são aceitas universalmente pelos exegetas.

b) Os testemunhos da tradição

Neste aspecto, a fé popular precede a especulação teológica. É o protoevangelho de Thiago (II séc.), de fato, que se ocupa em apresentar Maria como virgem intacta. Ela concebe e dá à luz virginalmente e isto é descrito com riqueza de detalhes. Outros escritos populares do século II também influenciam a fé na virgindade no parto, como por ex.: As odes de Salomão e A Ascenção de Isaias.
Quanto à tradição, se tem unanimidade sobre a concepção virginal, existe uma certa diferença de posições sobre o parto virginal.

Clemente Alexandrino († 215) afirma, por exemplo, que Maria nunca foi uma puerpera, enquanto Tertuliano, conta os gnósticos, afirma que Maria foi Virgem na concepção, mas não no parto. Jesus teria realmente aberto o ventre de sua Mâe. Origenes tem o mesmo parecer, porém, para ele depois do parto o ventre da virgem teria se fechado.
Atanasio († 373) apela para a realidade do nascimento de Cristo contra o perigo de uma má interpretação docética. A mesma coisa faz Epifânio († 403), o qual, porém, naõ acha que o “verdadeiro parto” cause algum dano à virgindade de Maria. De resto este autor afirma que se trata de um parto singular, acontece de fato de modo “imaculado e incontaminado”.

Éfrem Siro († 373), no Sermo de Margarita (obra grega), atribuido a ele, compara o nascimento de Jesus com a pérola, afirmando que se tratou de um parto verdadeiro, mas indolor, e depois do nascimento do menino o ventre de Maria teria se tornado intacto.
Éfrem compara também o ventre de Maria com o tumulo fechado ou com o portão fechado (Obra siríaca).
Concluindo: para estes padres, foi um parto verdadeiro, mas milagroso, em pleno respeito ao “sensus fidei” sobre a virgindade perpétua de Maria.
Nota-se na patrística uma passagem sucessiva do parto natural de Orígenes, para o parto verdadeiro, mas extraordinário do Sermo, para o “uterur clausus” de Ambrósio († 397). Outros testemunhos da integridade corporal de Maria foram também: Gregório de Nissa († 394), Teodoro d´Ancira, Esichio de Jerusalém, Girolamo, Agostinho.

continua...

bom gente, amanhã tem mais. Fiquem na paz de Deus ena intercesão da virgem Maria!
ótima semana a todos!

Equipe HJ.

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